Quanta dor de passou no rio que corre em mim. Rio que naveguei, que também não naveguei e, no meio do caminho, quase naufraguei. Naufragamos. Paramos. Quanta dor.
Há tempos não visitava esse quarto para indagar. Me indagar. Estou voltando hoje com sangue nos dedos que fazem as palavras. A Bahia está distante, perdida, triste e sem norte ou nordeste. Meu centro se perde também. Até das redes sociais se foi. Como levar se não voltar a extravasar na ponta dos dedos?
Bem-vindo ano novo. Bem-vinda dor nova. Sofrerei junto dele, e junto dele recobrarei os sorrisos mais iluminados. Logo tudo voltará a ser diferente.